Cheat sheets do git

Cheat sheets são as melhores amigas de quem precisa fazer tarefas repetitivas no computador mas não quer perder tempo olhando o tempo todo pra guias de consulta rápida. Pra quem gosta do git (mais pessoas deveriam gostar do git…), aqui vão duas cheat sheets ótimas.

A primeira, de apenas uma folha mas bastante útil, está disponível no site do autor da mesmano próprio wiki do git. Ela traz um fluxo de uso do git que pode ser muito útil, que mostra quais passos você efetuar a cada comando do git executado:

A segunda, de duas folhas, também traz um fluxo. Na primeira página traz explicações gerais sobre git e na segunda os comandos que você precisa:

Baixando pacotes pré-compilados no FreeBSD

Após instalar o FreeBSD 8.0 no meu modesto computador para tarefas rotineiras, veio a necessidade de instalar alguns pacotes. O FreeBSD tem duas modalidades de instalação de pacotes:

  • O sistema de ports, que automatiza a tarefa de baixar código-fonte e compilá-lo, além de adaptar alguns pacotes ao seu gosto: o sistema ajuda você a habilitar ou desabilitar opções de vários pacotes, como suporte a Unicode, X11, bibliotecas adicionais etc.
  • Pacotes binários pré-compilados, familiares pra quem vem do Linux (como eu).

O FreeBSD possui uma ferramenta simpática chamada pkg_add que lembra o apt-get, pacman ou yum do Linux, baixando pacotes nos repositórios do FreeBSD. Porém, ao pedir pro pkg_add instalar alguns pacotes, como o Transmission, ele instalou versões mais antigas. Fuçando no FTP do FreeBSD, achei pacotes mais recentes dos pacotes. A próxima briga foi pra fazer o pkg_add usar apenas esses pacotes mais novos (dum diretório amigavelmente chamado Latest).

O truque é simples: quando você executa pkg_add -r nomedopacote, o pkg_add busca por $PACKAGESITE/nomedopacote.tbz. Se você fuçar pelos diretórios dos mirrors do FreeBSD vai perceber que os pacotes normalmente se chamam nomedopacote-versão.tbz, exceto os do diretório Latest, que instalam automaticamente a última versão disponível. Nos comandos abaixo, reparem que usei o sistema para arquitetura 64 bits (amd64), se sua instalação for para x86 32 bits, troque amd64 por i386.

Assim, pra instalar o vim, usei o seguinte comando no bash:

[sourcecode language=”text” light=”true” wraplines=”false”][root@tinhoso /home/esdras]# export PACKAGESITE="ftp://ftp4.freebsd.org/pub/FreeBSD/ports/amd64/packages-8-stable/Latest/"
[root@tinhoso /home/esdras]# pkg_add -r vim[/sourcecode]

Você pode, ainda, acrescentar o comando do export no seu arquivo ~/.profile, o que fará o comando ser executado automaticamente a cada login:

[sourcecode language=”text” light=”true” wraplines=”false”][root@tinhoso ~]# echo export PACKAGESITE=\"ftp://ftp4.freebsd.org/pub/FreeBSD/ports/amd64/packages-8-stable/Latest/\" >> ~/.profile[/sourcecode]

Caso você use csh (shell padrão no FreeBSD!), o comando muda:

[sourcecode language=”text” light=”true” wraplines=”false”]tinhoso# setenv PACKAGESITE ftp://ftp4.freebsd.org/pub/FreeBSD/ports/amd64/packages-8-stable/Latest/
tinhoso# pkg_add -r nano[/sourcecode]

Para tornar a variável permanente, acrescente esse comando no arquivo ~/.cshrc:

[sourcecode language=”text” light=”true” wraplines=”false”]tinhoso# echo setenv PACKAGESITE ftp://ftp4.freebsd.org/pub/FreeBSD/ports/amd64/packages-8-stable/Latest/ >> ~/.cshrc[/sourcecode]

Fontes

Computador de baixo custo para pequenas finalidades

De 2008 pra cá, aposentei meu desktop e meu notebook virou meu computador pessoal. O problema é que em algumas noites ele ficava ligado baixando coisas, o que não é legal para a vida útil de notebooks.

Pensando nisso, ressuscitei um antigo gabinete meu, um HD e uma placa de rede sem fio que arranjei com o Eduardo Falcão e Marcelo Pazzo, respectivamente, e mais algumas peças antigas. Para completar o kit, comprei uma placa-mãe Intel D945GCLF2D.

Essa placa-mãe traz um pequeno adicional: um processador Atom 1.6GHz 64 bits já instalado, e custa cerca de R$ 250 por aí. Não é o computador mais poderoso da atualidade (longe disso), mas para pequenas finalidades quebra um galhão.

A placa vem com 4 portas USB traseiras e suporta mais 4, um slot para memória RAM DDR2 de até 2GB, um slot PCI, placa de vídeo integrada Intel Graphics Accelerator 950 e uma placa de som HD 5.1 da Realtek. Ou seja: um ótimo custo/benefício.

Pro meu brinquedo novo, escolhi como sistema operacional o FreeBSD. Fazia tempo que eu queria aprender a mexer mais a fundo nele, mas faltava uma finalidade pra me incentivar. Até agora não consegui configurar a placa de rede sem fio, uma D-Link DWL-510. O jeito foi deixar o gabinete do lado do roteador.

Aguardem dicas de FreeBSD e gambiarras pra puxar torrent. 🙂

Acessando a FreeNode com XChat e Tor

Edição posterior: esse tutorial parece ter deixado de funcionar… Há outro tutorial de um dos visitantes que menciona ter tentado meu tutorial, não conseguiu fazê-lo funcionar mas achou uma solução. Recomendo que tentem ele no lugar do meu… 🙂 Vou deixar o meu aqui por razões históricas.

Servidores IRC costumam ser bloqueados em uma boa quantidade de redes. As desculpas para isso são diversas: as pessoas vão perder tempo no bate-papo, podem puxar pirataria em file servers e por aí vai. No entanto, como tudo na internet (até mesmo o orkut), o IRC também pode ser usado para boas finalidades, inclusive finalidades profissionais. Por exemplo, tirar dúvidas de desenvolvimento em canais especializados da rede FreeNode. Mas os firewalls e proxies não sabem das suas intenções…

Para esse feito, utilizei Tor e XChat. Importante: ao conectar, ele requisitou autenticação SASL, o que me fez procurar um script que habilitasse SASL no XChat. Para esse caso, também foi necessário já ter um  nickname registrado na FreeNode.

As instruções:

  1. Primeiro você precisa instalar o Tor na sua distribuição Linux. No meu Arch Linux, um pacman -S tor resolveu. Edite o arquivo /etc/tor/torrc e acrescente a seguinte linha no fim do arquivo:
    mapaddress  10.40.40.40  p4fsi4ockecnea7l.onion
  2. Salve o arquivo e reinicie o serviço. No Arch Linux, isso é feito com
    /etc/rc.d/tor restart

    Na maioria das outras distribuições populares, isso é feito com

    /etc/init.d/tor restart
  3. Você precisará usar esse script para habilitar SASL no XChat.  Ponha-o no diretório ~/.xchat2 .
  4. Inicie o XChat. Vá no menu Settings > Preferences.
  5. Vá em Network > Network Setup.
  6. Defina o proxy para localhost, porta 9050, tipo Socks5.
  7. Feche as configurações. Agora vá em File > Server list e crie uma nova rede. A minha eu chamei de FreeNode_Tor.
  8. Abra as configurações da sua nova rede e adicione o servidor p4fsi4ockecnea7l.onion/6667.
  9. Agora você vai acrescentar suas configurações do SASL:
    /SASL -set FreeNode_Tor <seu nick> <sua senha>
  10. Conecte ao servidor:
    /server 10.40.40.40

Fontes: